Relato de Johanna Stunke, uma passageira da Primeira Classe a bordo do SS Bremen em 20 de abril de 1912, cinco dias após o desastre do Titanic:
"Era entre 16hrs e 17hrs do sábado, quando nosso navio avistou à estibordo da proa um iceberg.
Os oficiais haviam nos dito que passaríamos a poucas milhas da posição dada pelo Titanic quando ele afundou, então, quando soubemos que o gelo foi avistado, nós todos nos apressamos para as grades do navio.
Era uma bonita tarde, e o sol reluzente no grande iceberg era uma imagem maravilhosa, mas quando nos aproximamos e notamos pequenos pontos flutuando no mar, um sentimento de temor e tristeza se apossou de todos nós, e o navio seguiu em silêncio absoluto. Nós passamos a cerca de 30 metros ao sul da maior concentração de destroços, e olhando para baixo nós vimos vários corpos tão nitidamente que podemos perceber o que eles estavam usando, e se eram homens ou mulheres. Nós vimos uma mulher em roupas de noite com um bebê apertado junto ao peito. Várias mulheres passageiras gritaram, e deixaram as grades a ponto de desmaiar. Havia uma outra mulher, plenamente vestida, com seus braços ao redor de um cão peludo que parecia ser um São Bernardo.
Os corpos de três homens em um grupo, todos agarrados à uma cadeira do navio que flutuava por perto, e logo além deles estavam dezenas de corpos de homens, todos de colete salva-vidas, agarrados uns aos outros em uma última desesperada batalha pela vida. Estes eram os únicos corpos que passamos perto o suficiente para distinguir com perfeição, mas nós podíamos ver os salva-vidas brancos de muitos outros pontuando o mar ao redor do iceberg. As cenas comoveram todos nós a bordo a ponto de chegar as lágrimas, mesmo os oficias não fizeram segredo de sua emoção."
Era uma bonita tarde, e o sol reluzente no grande iceberg era uma imagem maravilhosa, mas quando nos aproximamos e notamos pequenos pontos flutuando no mar, um sentimento de temor e tristeza se apossou de todos nós, e o navio seguiu em silêncio absoluto. Nós passamos a cerca de 30 metros ao sul da maior concentração de destroços, e olhando para baixo nós vimos vários corpos tão nitidamente que podemos perceber o que eles estavam usando, e se eram homens ou mulheres. Nós vimos uma mulher em roupas de noite com um bebê apertado junto ao peito. Várias mulheres passageiras gritaram, e deixaram as grades a ponto de desmaiar. Havia uma outra mulher, plenamente vestida, com seus braços ao redor de um cão peludo que parecia ser um São Bernardo.
Os corpos de três homens em um grupo, todos agarrados à uma cadeira do navio que flutuava por perto, e logo além deles estavam dezenas de corpos de homens, todos de colete salva-vidas, agarrados uns aos outros em uma última desesperada batalha pela vida. Estes eram os únicos corpos que passamos perto o suficiente para distinguir com perfeição, mas nós podíamos ver os salva-vidas brancos de muitos outros pontuando o mar ao redor do iceberg. As cenas comoveram todos nós a bordo a ponto de chegar as lágrimas, mesmo os oficias não fizeram segredo de sua emoção."
Créditos: RMS Titanic,Brasil